Pessoal:
Hoje foi o dia do centenário de Olivier Messiaen. E, como não podia deixar de ser, fiz a minha homenagem a ele dando-me um presente muito especial: fui à sala Pleyel escutar a Turangalîla-Simphonie, escrita entre os anos 1948-1949, um ano muito difícil para o compositor. Isso porque ele estava prester a perder a sua primeira esposa que cada vez mais definhava frente a problemas de saúde mental. Tanto é que ela faleceu em 1951, em um hospital psiquiátrico. Essa sinfonia, junto com as obras Harawi e Cinq Rechants, são o que se chama de ciclo "Tristão e Isolda" do compositor, ou seja, um ciclo que idolatra o amor impossível, como o mito do casal...
Antes da palestra, teve uma conferência com o compositor Tristan Murail. Ainda bem que cheguei a tempo e consegui gravá-la...
Fomos eu e a Mariana. Lá encontramos o Bruno Ruviaro. Já tem uma outra foto dele aqui no blog... Só para lembrar, ele também estudou na Unicamp, só que ele era um pouco mais velho do que eu. Acho que o RA dele deve ser 94... (o meu é 96, antes que algum curioso pergunte...)
Até amanhã,Tadeu
9 comentários:
Imagine um I love em formato Ondes Martenot...é isso por agora.
Te amo
Adorei!!!!
Que beleza, Tadeu, que riqueza de cultura e experiências...
Voltando àquela fala que tb me intrigou, traduziu o primeiro oú por ou, ou me enganei? Mas não importa, o sentido básico é
apreendido e lembra a noção de "modernidade líquida" de Bauman na música. Beijão e saudades. Mom
Mamma:
Quem é Bauman? Explique isso melhor....
Parabéns ao Messiaen e tanti auguri a te che stai respirando musica e cultura in questa città meravigliosa!
Un bacione!
Valeu, Kamilébiscki....
E até daqui a pouco já... Se fizesse uma contagem regressiva de dia para nos vermos, estaria já em quanto? 11 dias, não?
Bisous para você também...
Tadeu
Muita paz para o seu coração.
É coincidência você estar em Paris no centenário do Messiaen? Ou foi planejado?
Percebo que, depois de um período de adaptação, você está evoluindo muito em direção das suas buscas iniciais de aprendizado. É correto isso?
Quanto a Bauman, a mãe pode explicar muito melhor do que eu, mas trata-se de um escritor que definiu que os interesses humanos não são 'hard' 'duros' 'perenes', mas maleáveis, líquidos diante de alguns fatores como o comportamento social por exemplo.
Ela deu uma palestra sobre ele no Anchieta.
E no Centro continuam a te tansmitir saudades e desejos de paz.
Pai:
Acho que foi coincidência mesmo....
Um abraço,
Tadeu
Bauman, sociólogo polonês, escreveu que , em nossa "modernidade líquida", tudo é ilusório: a angústia, a dor e a insegurança geradas pela globalizaçao, por exemplo, exigem uma análise da própria identidade, que se afirma na crise do multicuturalismo. Conseqüentemente,a necessidade de buscar refúgio no que nos é familiar e restrito (aqui ele exemplifica até com o celular em um aeroporto, por exemplo, elo com o que ainda é nosso). Embora tenha uma visão pessimista dessas relações soiais tardias, pensei na música contemporânea como uma forma de refúgio, ao ler o que mandou. É fácil achar Bauman por aí, com certeza.Beijo, Mom
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