quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Porque a Torre de Pisa não caiu até hoje?

Pessoal:

Primeiro gostaria de começar com duas fotos bem interessantes que estavam na câmera da Camila e por isso não estão no meu álbum no Picasa. São duas fotos tiradas em Pienza... Bem sugestivas, não?!?



Agora, um adivinha...


Vocês sabem porque a Torre de Pisa não caiu até hoje??? Vejam as fotos e tentem adivinhar...









NÃO ADIVINHOU AINDA?!?!?!? É muito simples, uai... Porque a gente segurou!!! AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!!!

Acho que é isso aí... Um grande abraço a todos, um Feliz 2009 e até a próxima,

Tadeu

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Fotos Itália

Pessoal:

Voltamos da Toscana. Como lá estávamos de férias, levamos apenas a máquina fotográfica e tiramos muitas fotos. Tantas que até criei um álbum no Picasa. Seguem os links:

Essas são as fotos de quando a Lígia chegou em Paris:

http://picasaweb.google.com/tadeutaffarello/TadeuELGiaNaFranA2008#

Essas são de nós dois nos primeiros dias em Milão:

http://picasaweb.google.com/tadeutaffarello/TadeuELGiaEmMilO#

E essas são do nosso giro pela Toscana + Assis (Umbria):

http://picasaweb.google.com/tadeutaffarello/GiroPelaToscana#

Um grande abraço a todos e Feliz 2009!!!!

Tadeu

Ps.: Segue ainda um vídeo do Gioco di Panforte de Pienza... Algo no mínimo curiosíssimo ao saber que o Panforte é, na realidade, um doce feito na forma achatada, como um disco.... Será que um dia vira esporte olímpico?!?!?!?!?!?!?

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Blog em Férias...


Pessoal,


Estamos na Itália em férias...

Encontramos a Camila, irmã da Lígia, e vamos passar Natal e Ano Novo aqui.

Como está um pouco difícil de postar as nossas aventuras, peço desculpas a todos, pois vou deixá-los na mão, mas é por pouco tempo...


Feliz Natal a todos que estão em nossos corações.

Desejamos um 2009 repleto de Paz e Alegrias.


Um grande abraço,

Tadeu e Lígia.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Chegou!

Pessoal:

A Lígia chegou e está tudo bem!!!

Ontem eu não coloquei nada no blog, pois ficamos sem Internet o dia inteiro.

Mais notícias amanhã...

Agora vou curtir a minha esposinha querida de quem estava (e ainda estou um pouco) morrendo de saudades...

Um abraço,

Tadeu

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Se soltando com o francês...

(Faltam apenas 2 dias!!!! 1 para a Lígia sair do Brasil!!!!!)

(Formatura do meu cunhado, Felipe...)
Pessoal:
Resumo do dia: transcrição e centro à noite. No centro eu me soltei bastante no francês. A moça me pediu que lesse a lição. A minha leitura em francês não é das melhores, mas... (Acho que devemos perguntar ao Alexandre o que ele achou. Ele foi comigo...) E, não sei o porquê, hoje eu falei bastante. Estava inspirado e estou cada vez mais me soltando com a língua. É lógico que me falta vocabulário e tudo o mais... Mas, mesmo assim, hoje o centro serviu também de grupo de conversação... Eu adorei...
Um grande abraço,
Tadeu

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Desperdício de luxo; 3 conversas, 2 impressões...

(faltam apenas 3 dias!!!!! E desde ontem a contagem regressiva vem com fotos...)

(revéillon en Goiás, 2007-2008)
Pessoal:
Tenho dois assuntos curtos hoje. Começo pelo desperdício de luxo. Um certo dia, percebi algo diferente no caminho pelo qual ando todos os dias para ir da Maison du Brésil ao RER. Uma moto, aliás, bastante bonita, estacionada na entrada do Parc Montsouris. No princípio, achei que alguém a tivesse estacionado lá naquele dia para passear no parque, ou para visitar alguém lá por perto... No dia seguinte, achei que, talvez, o proprietário tivesse demorando um pouco para ir buscá-la, mas que, talvez, ele a retiraria de lá assim que possível... E assim o tempo foi passando e nada de ninguém tirar a moto de lá... Ela já caiu no chão, já a levantaram, já caiu de novo. Dessa vez ela foi levantada e apoiada no poste para que não caia mais (atitude inteligente...) Na primeira vez em que ela tombou, ela quebrou o vidro e o espelho retrovisor. Na segunda vez, amassou o escapamento... Mas, a realidade é que ela continua lá!!!! E isso já tem, no mínimo 2 semanas!!!! E não se trata de uma Honda Biz qualquer da vida, não... Vejam nas fotos abaixo de qual moto estou falando:
Detalhe na marca da bichinha:

É daquelas motos com cabine e tudo!!! Comecei a supôr que ela foi furtada e largada ali. Mas, pensando melhor, porque é que ela não seguiu, então, para um desmanche? E, além do mais, fora as peças quebradas pelos seguidos tombos, ela me parece estar inteira... Até mesmo o bagageiro atrás continua lá, apesar de estar preso apenas com uma corda, pois também se quebrou no primeiro tombo.
Daí que eu cheguei à conclusão de que ela foi, na realidade, abandonada naquele local. Simplesmente o proprietário ou a proprietária decidiu que não estava mais a fim de ficar com ela, e a abandonou em uma esquina na divisa de Paris com Gentilly.... Isso sim que é desperdício de luxo... E o mais engraçado é que, apesar disso, ninguém a tira de lá... Ela continua inteira. Quero dizer, fora as peças que se quebraram nos tombos... Imagine uma dessas dando bobeira em uma esquina qualquer de uma avenida movimentada em SP? Vocês acham que ela ficaria lá por muito tempo?!?!?
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Segundo assunto do dia - 3 conversas e 2 impressões:
Conversa 1: hoje o RER está um saco. Por causa de uma greve que, pelo jeito, irá se alongar, de cada 2 trens, apenas 1 estava em circulação... E todos estavam tendo a Estação Gare du Nord como ponto final. Quem quisesse seguir até o aeroporto Charles de Gaulle deveria fazer a coincidência nessa estação. Pois bem, eu estava inda justamente até a Gare du Nord para ir ao Conservatório. E eis que entrou um egípcio todo perdido querendo ir ao aeroporto. Ele me perguntou o que tinha de fazer. Talvez ele não compreendesse bem o francês, porque a mulherzinha estava anunciando nos alto-falantes a cada 30 s. Mas, em todo caso, eu o ajudei. Conversamos um pouco durante o percurso entre o Châtelet e a estação de nosso destino. Chegando lá ainda o ajudei a ir até a plataforma na qual o trem sairia, pois a Gare du Nord realmente é uma das grandes estações de trem de Paris...
Conversa 2: Já no Conservatório, no refeitório, encontrei na fila uma italiana compositora. Eu me lembro dela no dia do concerto onde foi tocada a peça do Rodrigo. Eu conversei um pouco com ela enquanto preparávamos nossas refeições, na fila. Disse que eu me lembrava dela daquele dia, que tinha gostado do concerto e coisas do tipo... Ela me disse que preferia a gravação ao concerto mesmo, pois o pessoal não tocou tão bem assim etc... Enfim, passei uns 10 min. conversando com ela e ela foi se juntar aos amigos italianos dela e eu fui almoçar na mesa onde estava o prof. Ledoux.
Impressão 1: nos dois casos, tanto do egípcio quanto da italiana, ambos ficaram muito surpresos quando disse que eu era brasileiro. Ambos me perguntaram se eu realmente não era francês pois o meu francês estava bem... É lógico que fiquei feliz....
Conversa 3: Par contre, como dizem o pessoal aqui, que quer dizer algo do tipo entretanto..., no intervalo da aula do Ledoux, fui conversar com uma colega nossa da aula. Ela é realmente parisiense. Percebi pelo sotaque que é, como a minha amiga Elen diz, excessivamente chiado!... E, ainda, para ajudar, ela falava baixo. Não posso nem ao menos reclamar do barulho de fundo, pois um trem lotado e um refeitório cheio são também dois ambientes onde o barulho de fundo também é exagerado... E, voltando à conversa com a parisiense, foi quando eu tive de utilizar o velho truque dos "pardons" para ver se ela repete para que eu consiga, finalmente, entender... Mas, mesmo assim, fiquei bem uns 15 min. conversando com ela... Ela foi simpática e não saiu correndo no meio da conversa, o que me deixou, ao menos, feliz... Decerto que, algumas vezes, ela teve de repetir algumas frases que eu até mesmo achei que tinha entendido, mas na realidade não...
Impressão 2, em forma de conclusão: o meu francês sem dúvidas evoluiu. Talvez ele esteja já acima da média dos estrangeiros que vivem em Paris, e que não são poucos. Mas ainda não chega nos "trucs" e artimanhas dos próprios parisienses. E nem creio que um dia chegará, pois o francês não é a minha língua materna...

Enfim, é isso. Até amanhã,
Tadeu

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Transcrição

(faltam apenas 4 dias!!!!!!!)

(Lua-de-mel na Argentina, com show de tango no Sr. Tango e com vinho à vontade...)


Pessoal:



Hoje foi mais um dia no qual batalhei na transcrição. Acabei de fazer a entrevista do Michel Fano, agora comecei a transcrever o Allain Gaussin... Portanto, não tenho muita coisas a escrever hoje... Fica aí, na foto acima, uma dica do que irá acontecer daqui a 4 dias...


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André:

Você me perguntou se saiu no jornal aqui sobre a transferência do "fenômeno". Até saiu. Veja os links:

Esse foi quando o Corinthians ainda estava namorando o jogador:

(detalhe que eles acham que a palavra Corinthians, por causa do "s" no fim é plural. A frase toda está no plural: Os Corinthians querem Ronaldo....)

E esse outro quando ele acertou de vez:


Nas respostas do pessoal, todas elas são bastante positivas, acreditando que ele irá se sair bem...

Um abraço,

Tadeu

domingo, 14 de dezembro de 2008

Brunch na Maison da Holanda

(faltam apenas 5 dias, e a emoção já vai crescendo!!!!!)

Pessoal:

Hoje o pessoal do Comitê de Residentes da Maison da Holanda ofereceu um café-da-manhã. E eu e o Arthur aparecemos por lá. Na realidade, o Rodrigo, que está na foto abaixo, ele faz parte do Comitê e foi ele quem nos convidou. Era para ser apenas um café, só que como a gente chegou já era 11h00, acabou virando uma espécie de brunch (café + almoço...)

Nessa foto, o pessoal brasileiro reunido: da esquerda para a direita: Angélica, Franz, Rodrigo, Arthur e eu. Essa foto ficou mais parecendo uma propaganda do "Crunch", do tipo "amigos reunidos comem Crunch..."
Aquela foto, na realidade, foi tirada depois dessa próxima aqui. Quando chegamos lá na Maison da Holanda, o Franz e a Angélica estavam ainda dormindo!.... Isso porque já eram umas 11h00! Acorda aí, seus dorminhocos!!!!! Quem mora na Maison da Holanda é, na realidade, o Rodrigo, só que o casal aí dormiu lá para participar do café-da-manhã...
Aqui eu e o Arthur mandando bala em umas crepes!!!!!
Enfim, foi bem bacana. Depois, às 16h00, fui a um concerto, o último da minha série de 3 no Théâtre Athénée. Parei no Pó-Royal para jantar e voltei para casa... Agora vou escutar um pouco mais a voz do véinho para ver se acabo logo essa transcrição...
Um abraço,
Tadeu


sábado, 13 de dezembro de 2008

Para continuar a contagem regressiva...

(faltam apenas 6 dias!!!!)

Pessoal:

Hoje fiz algo de muito útil, só que nada de legal para colocar no blog... Fiquei o dia inteiro transcrevendo a entrevista que fiz com o Michel Fano... Já estou até decorando as coisas que o véinho disse...

Enfim, mas como não podia deixar de continuar a contagem regressiva, voilà uma nova postagem... (aliás, já descobriram para o que é que é a contagem regressiva?)

Um abraço,

Tadeu

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

-1°C

(faltam 7 dias!!!!)

Pessoal:

E estava frio mesmo... O que o site marca nem sempre coincide precisamente com o que os termômetros da rua marcam. Então que fui até na frente da estação do RER, onde há um termômetro. E não é que estava negativo mesmo?!?!?! Vejam na foto: -1°C!!!! É temperatura de freezer!!!!!

Passei pelo RER para ir ao concerto. E, na plataforma, ainda na estação, encontrei a Renata e a sua mãe. Elas estavam indo ao aeroporto, pois a mãe da Renata estava já de partida de volta ao Brasil. Bon voyage!
Como disse, hoje voltei ao Athénée. Dessa vez para ver o Harawi, para soprano e piano, do Messiaen. Essa peça, junto com o Cinq Rechards, para côro à capella, e o Turangalîla-Symphonie são as que fazem parte do ciclo Tristão e Isolda do compositor (já expliquei a histórinha há não muitas postagens atrás. Se acharem necessário, explico de novo: peçam-me nos comentários...)
Enfim, foi bem bacana. Volto lá ainda no domingo...
Um abraço e até amanhã,
Tadeu

Temperatura despenca!!!

(faltam 7 dias...)

Pessoal:

Vejam como está a previsão agora, dia 12/12/2008, às 19h00:


Condições Atuais

Paris, França Conforme relatório de Paris/Le Bourget, França. Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2008 18:30 Local Time (Sexta-feira, 17:30 GMT)
Temperatura atual:
-2°C
Sensação de
-6°C

E o pior que eu estou saindo agora para ir ao concerto no Athénée!!! Vou tirar uma foto do termomêtro e depois eu posto...

Um abraço gelado e até daqui a pouco,

Tadeu

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Pó Royal com casal E&A; Museu Idade Média; Teatro Athénée

(para mim, só falta apenas 1 semana... 7 diazinhos....)

Pessoal:

Primeiro gostaria de dizer que é uma pena ter de deixar para trás a postagem de ontem. Sem dúvidas, foi a mais linda que até agora consegui criar.... E, daqui há alguns dias, ela ficará esquecida ali no canto, no índice geral, misturada a inúmeras outras de uma maneira que a gente não sabe mais qual é qual... C'est bien domage....

Bom, mas quem aproveitou aproveitou... Quem não, dançou.... Então vamos lá.

Hoje fomos almoçar com o casal E&A (Elen e Alexandre). Acho que de tanto falar das tortinhas do Pó Royal, eles ficaram com vontade... A minha torta, na bandeja sem dono, era de cassis. A da Maíra e a da Elen eram de chocolate com raspas de chocolate branco e marrom por cima, já o Alexandre foi na de meio mousse com licor, meio creme de frutas com chantilly... Só pergunto uma coisa agora à Elen e ao Alexandre: Valeu a pena ir lá ou não? Aliás, hoje ainda, eles irão viajar à Grécia, mesmo com um clima de instabilidade política pelo qual o país está passando... Boa sorte!
Depois, à tarde, fui estudar. Mais à tarde ainda, o Arthur me ligou e fomos ao museu do Clunny, o Museu da Idade Média. É muito bacana. Hoje eles tiveram a soirée do Clunny, que consiste em uma noite onde os alunos de história da Sorbonne dão uma de guia de museu, explicando as obras para os visitantes, e a gente entra de graça. Adorei essa história: além de treinar o meu francês, tentando entender o que o pessoal falava, inclusive sobre manuscritos de partituras da Idade Média, ainda fui a um museu ao qual ainda não tinha ido e de graça!!!! Melhor impossível... Na foto abaixo, é a visão que se tem quando se está próximo do prédio principal da Sorbonne olhando para o Musée du Moyen-Age.
E essa é a visão que se tem encostado no prédio do Musée olhando o prédio principal da Sorbonne (viu, Lígia, é perto mesmo. Só tem uma pequena praça no meio. No dia 20 se quiser nos esperar por lá...)

Saindo do Museu fui ao Théâtre Athénée ouvir uma execução dos Oiseaux Éxotiques, do Messiaen, é claro... O teatro é bem bacana. Ele é bem próximo ao Opéra Garnier (o do Fantasma da Ópera), só que mais se parece com uma ópera em miniatura. É muito engraçado... Na foto abaixo, a entrada do teatro.
Como, a princípio, estava no último andar, aproveitei para tirar uma foto do lustre. Porém, como não lotou, fui cada vez mais descendo e cheguei até o primeiro andar (só não fui ao térreo pois de lá me deu a impressão que não enxergaria os instrumentos no fundo. Mas, se quisesse, conseguiria...)
Vejam como, lá do alto, o teatro é pequeno. Reparem que, na primeira fileira, há apenas 13 cadeiras e há, na foto, apenas 10 fileiras... E pronto, acabou aí. Ele não fica mais largo nem mais estreito para trás...
Essa é a visão que se tem do palco. Nessa hora, eu já tinha descido um andar e chegado ao segundo. (desceria ainda mais um no intervalo....)
A primeira peça tocada foi do Gerard Grisey. Mas como ele já morreu, não foi dessa vez que consegui uma foto sua... A segunda música foi do Michael Levinas, que aparece na foto comprimentando a violista pela apresentação que o quinteto de cordas acabara de dar de sua peça... Engraçado que o rapaz do segundo violino (o 2º na foto, da esquerda para a direita) me encontrou depois no metrô e veio conversando comigo até o Châtelet. Foi bem bacana...
Após o intervalo, foram tocados os Oiseax Éxotiques (Pássaros Exóticos) do Messiaen. Essa peça é para piano solo e pequena orquestra de câmara.
Depois ainda, à noite, cheguei na Maison e deu tempo de raspar um restinho do tacho de uma peixada que o pessoal fez (aliás, obrigado a quem se lembrou de mim e me providenciou uma remessa...)
Já ia quase me esquecendo de dizer algo. Volto ainda a esse mesmo teatro hoje ainda (na sexta, 20h00) e no domingo (16h00). Eles vão começar a série Ciclo Vocal de Messiaen, onde irão tocar todas as canções que ele compôs... Não irei a todos os concertos, mas a esses dois aí sim...
Um grande abraço e até amanhã,
Tadeu

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Olivier MESSIAEN - 100 anos

O que mais dizer de alguém que escreve uma música como essa?

(...)

Messiaen: simplesmente maravilhoso...

(para mim já faltam apenas 8 dias; para vocês ai no Brasil ainda faltam 9...)

Pessoal:

Hoje foi o dia do centenário de Olivier Messiaen. E, como não podia deixar de ser, fiz a minha homenagem a ele dando-me um presente muito especial: fui à sala Pleyel escutar a Turangalîla-Simphonie, escrita entre os anos 1948-1949, um ano muito difícil para o compositor. Isso porque ele estava prester a perder a sua primeira esposa que cada vez mais definhava frente a problemas de saúde mental. Tanto é que ela faleceu em 1951, em um hospital psiquiátrico. Essa sinfonia, junto com as obras Harawi e Cinq Rechants, são o que se chama de ciclo "Tristão e Isolda" do compositor, ou seja, um ciclo que idolatra o amor impossível, como o mito do casal...

Antes da palestra, teve uma conferência com o compositor Tristan Murail. Ainda bem que cheguei a tempo e consegui gravá-la...
Fomos eu e a Mariana. Lá encontramos o Bruno Ruviaro. Já tem uma outra foto dele aqui no blog... Só para lembrar, ele também estudou na Unicamp, só que ele era um pouco mais velho do que eu. Acho que o RA dele deve ser 94... (o meu é 96, antes que algum curioso pergunte...)
Até amanhã,
Tadeu

Michel Fano: Êta véinho simpático, sô....

(faltam apenas 9 dias!!!!!)

Pessoal:

Hoje me encontrei com o Sr. Michel Fano no Ircam. E ele foi extremamente simpático comigo... Ele foi um doce de pessoa. Conversamos por 1h., nada mal, não? E, ainda, ele concedeu uma sessão de fotos.
Na primeira, ele sozinho.
Na 2ª, ele e o Michel, qua apareceu por exatamente quando acabamos a entrevista...
E aqui eu e o Fano...
Esse velhinho é um maiores pensadores da história da trilha sonora do cinema moderno francês que existe. Eu mesmo não sabia do tamanho da importância que ele tem... Quem me chamou a atenção para isso foi a minha amiga Mariana, que estuda a arte contemporânea em geral e o cinema em particular... Inclusive, foram os filmes dele que ajudaram Deleuze a formular a seguinte frase:
"la différence entre un cinéma dit classique et un cinéma dit moderne ne coïncide pas avec le muet et le parlant. Le moderne implique un nouvel usage du parlant, du sonore et du musical"
E ontem, dia 9/12, foi também o aniversário do Fano. Parabéns a ele... 79 aninhos....
Um abraço e até daqui a pouco (à noite tenho um concerto em homenagem ao centenário de Messiaen na Sala Pleyel. Vai ser tocada a Turangalîla-Symphonie, com Tristan Murail aos Ondes Martenot. Nada mal, não?)
Enfim, inté intão,
Tadeu



terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Église de la Sainte Trinité


(para quem está no Brasil, ainda faltam 10 dias; porém, para mim, já faltam só 9 dias!!!!)

(Essa já é a segunda postagem do dia... Acompanhe abaixo a primeira...)

Pessoal:

Hoje voltei à Igreja da Trinité. Eu não me lembro de ter postado nenhuma foto dela aqui no blog. Portanto, voilà... Essa é a "Église de la Sainte Trinité". Ela é onde Messiaen tocou órgão por mais de 60 anos (de 1930, na época com apenas 22 anos, até a sua morte, em 1992.) Fui lá pois seriam apresentadas as "Trois petites liturgies pour la présence divine". Foi bem bacana. Na primeira vez em que ouvi essa peça, não me dei conta da semelhança que há, sobretudo no segundo movimento, com a "Algazarra" do Maracatu de Chico-Rei do Francisco Mignone... Talvez tenha sido a interpretação dada à partitura, mas me pareceu com uma rítmica mais regular, algo que não é tão comum à Messiaen. Eu gostei....
Aqui o coral de vozes femininas e a orquestra.
E esse é o órgão no qual Messiaen tocou durante quase toda a sua vida profissional. Como disse acima, é incrível que ele tenha conseguido assumir esse posto de organista com apenas 22 anos e nunca mais abandonado. Há uma anedota que conta que, para conseguir a vaga, ele teve de fazer um apelo ao pároco da época, lhe dizendo que ele nunca tocaria nada "dissonante" durante os cultos e os improvisos. Ainda bem que o padre caiu nesse "conto do vigário..." Assim a humanidade ganhou partituras lindíssimas para órgão, como as que fui ouvir no Conservatório esse fim-de-semana. Ele fazia isso, ele tocava na Igreja, por amor pura e simplesmente. Isso porque, se ele recebia algo, não deveria ser muito; ele, no fim da vida, já era consagrado e conseguia ganhar dinheiro com suas composições; ele também dava muitas aulas no Conservatório e isso o ocupava muito... Mas, mesmo assim, até o fim da vida ele tocou lá quase todos os domingos... Isso que é dedicação....
Um grande abraço a todos e até hoje....
Vejam a postagem abaixo, é de terça também...
Tadeu

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Neve e resto U do Pó Royal


(Faltam 10 dias!!)

Pessoal:

E hoje nevou de novo!!!!!!!! Começou na hora em que estávamos nos preparando para ir ao resto U (o bandex dos parisienses) do Pó Royal. É claro que foi uma alegria só. Essa foto aí de baixo foi tirada na estação do RER B, Cité Universitaire.

Estávamos eu e a Maíra. Veja só como a roupa dela ficou branquinha com a neve (detalhe na foto mais abaixo...)

O que eu achei muito engraçado foi que, mesmo com a neve caindo, o termômetro estava marcando 2ºC. Alguém saberia me explicar o porquê que não estava x< ou =" à" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrj_PinGze5J_jo3eRzPivBwt0Nd8j6yBZ6G1bCCM0Js66uyEzpJMq55wvxtVJf8_Oy32SeBfzjNHY9IBATH0YnxC56r9CvgLTce-6bk44mhLt-C3ccC0EKWcwuQHUbAXOMW6EQHcEOrs/s1600-h/DSC02279.JPG"> É lógico que, mesmo encharcado pela neve, eu estava adorando tudo isso. Essa foto aí foi tirada já na Praça do Port Royal, onde fomos almoçar.

As três próximas fotos foram tiradas para deixar a Lígia morrendo de vontade. Amor da minha vida, quando você chegar, veja só uma pequena amostra do que você poderá comer lá. Torta de peras,

Torta de frutas vermelhas;

Ou torta de mousse de chocolate, entre outras. É só escolher!!!!

Nesse restaurante, por 2,85Eur, você tem direito a um pedaço de uma das tortas, além de um prato de comida, onde vem sempre uma carne, uma vegetal cozido e um "aminoácido" (os mais comuns são arroz, sêmola ou pasta). O prato de hoje era cenouras, fusili e coelho; além de eu ter escolhido a torta de pêras...
É isso aí, então. Continuo aqui na minha saga para descobrir quem é Michel Fano. Assisti, no youtube, a alguns pequenos pedaços de filmes para os quais ele fez a trilha sonora. Porém não achei nada ainda por inteiro...
À noite, ainda tenho um concerto na Trinité para ir...
Um grande abraço,
Tadeu

Quem é Michel Fano?

(Faltam 11 dias!!)

Pessoal:

Queria mesmo começar o meu blog hoje desejando os parabéns a minha querida sogrinha...

Silvaninha: Parabéns pelo seu níver....

Agora vamos voltar às reflexões sobre o meu dia-a-dia....

Quarta-feira, dia do níver do Messiaen (100 aninhos não é sempre que se faz, não?) eu irei entrevistar o compositor/diretor de filmes Michel FANO. Portanto, hoje, fui à Médiathèque do Ircam tentar responder à seguinte: Quem é Michel FANO? É sempre importante o entrevistador saber pelo um pouco sobre o entrevistado para que não vire entrevistas à la Jô Soares, onde ele quer ser sempre a estrela da entrevista, mesmo sendo ele o entrevistador!....

Enfim: lá na Médiathèque encontrei uma série de 7 vídeos/documentários dirigidos por ele, com a ajuda (financeira) do Ircam e a participação do Pierre Boulez, com entrevistas e comentários sobre obras diversas. São bastante interessantes. Como cada um tem em volta de 1 hora, não deu para assistir a todos. Mas já deu para ter uma boa idéia.... Assisti ao

  • 1º (Música e modernidade);
  • 2º (Material e intrumentos);
  • 4º (Repetição e diferença):
  • 6º (Música e récita);
  • 7º (Música e sociedade).

Faltou assistir apenas o 3º e o 5º. Ele debate de uma maneira bastante didática o lugar da música do século XX, com entrevistas de compositores, editores de partituras, donos de gravadoras etc.

O que eu anotei aqui foi, já no último vídeo, uma espécie de conclusão que ele tem. Não sei se eu concordo integralmente com ela, mas é, no mínimo, intrigante. Vamos a ela (desculpem-me se a grafia no francês "c'est pas très precise...") Tradução depois...

"La musique contemporaine propose, le plus suivant, un Monde d'images et de sons qui s'oppose à l'apparence villaine du jeu sociale. Ce travaille solitaire, penible, non-productif, presque hors-temps du compositeur va à l'encontre de tout le modèle de consommation que la société propose. Porquoi le caché? La musique contemporaine ne répond à aucune demande spontanée du public. Elle n'est pas facile à entendre. Elle procure parfois le bonheur mais est aimant du plaisir. (...) Elle n'est pas difficile à entendre parce qu'elle est plus dissonante ou moins rythmée que Mozart. Mais parce que, face au péril où l'incertitude qui représente face à toute nouvauté, où notre réflex est de nous retourne vers le connu et son paysage familial."

"A música contemporânea propõe, na maioria das vezes, um mundo de imagens e de sons que se opõe à aparência vilã do jogo social. Esse trabalho solitário, duro, não-produtivo, quase fora do tempo do compositor vai contra todo o modele de consumo que a sociedade propõe. Porque o esconder? A música contemporânea não responde à nenhuma demanda espontânea do público. Ela não é fácil de escutar. Ela procura muitas vezes alegria e é amante do prazer. Ela não é difícil de escutar nem porque ela é mais dissonante e nem por que ela é menos rítmica que a de Mozart. Mas porque, face ao perigo ou a incerteza que representa face a toda novidade, onde o nosso reflexo é de nos voltar para o conhecido e sua paisagem familiar."

(essa última frase ficou um pouco estranha.... Acho que está faltando alguma coisa que eu não peguei direito no "ditado"....)

Enfim: esse já é um primeiro contato com o pensamento e com o jeito de ser de Michel Fano. Até quarta eu descobrirei ainda mais sobre ele...

-----*---*-----

Essa agora é para o meu irmão Sabão, fã incomensurável de Raul Seixas. Não pude deixar de lembrar dele quando vi os cartazes do novo filme que entrará em cartaz essa semana aqui na França.

É, Sabão, o Raulzito está fazendo história até aqui na França! AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!



Um grande abraço a todos e até amanhã,

Tadeu

Maratona cultural


(Faltam 12 dias!)

Pessoal:

Com o dia do centenário do Messiaen se aproximando cada vez mais (é quarta, dia 10), os concertos em sua homenagem estão também se concentrando. Tanto de chegar ao absurdo maravilhoso de eu ter ido a três concertos no mesmo dia com peças dele e ainda não fui a um outro, pois era no mesmo horário do segundo ao qual fui!!!!! (Que delícia!!!!)

Enfim, vamos lá: Saímos de casa às 10h00 e fomos direto para o Auditório do Orsay, onde teve uma pianista (loira) que tocou os prelúdios de Messiaen, + algumas peças do Debussy e do Albeniz. Eu nunca tinha ido a um concerto onde esse conjunto de peças tinha sido tocado. Fiquei muito surpreso com a forte influência impressionista debussyniana que existe no início da carreira de compositor de Messiaen. Esse conjunto de peças é de 1928, quando o compositor tinha apenas 20 anos....
Fomos eu, a Mariana e a Patrícia, uma moça que morou com a Mariana assim que elas chegaram na Maison, pois não havia mais quartos de solteiro e a diretora decidiu colocá-las juntas em um quarto de casal... O bom foi que cada uma delas acabou ganhando uma amiga....
Bom> Assim que acabou o concerto, corri para o Beaubourg (apelido do Centro Pompidou). Tinha combinado com a Elen e o Alexandre de nos encontrarmos 13h30 em frente ao museu. No Beaubourg há essa grande escada rolante que atravessa toda a estrutura do prédio e que tem o apelido de Chenille e que acabou virando o ícone do museu. Chenille é, traduzindo ao pé da letra, a lagarta da borboleta (ou pode ser da mariposa também, tanto faz...). Isso porque o pessoal acha, de alguma maneira, que ela se parece com esse bichinho devorador de folhas... Se prestarmos atenção, até que ela se parece sim um pouco... Como uma lagarta, ela meio que se movimenta por segmentos...
Pois bem: o Ircam, lugar onde passo a maioria das minhas tardes estudando na Médiathèque, fica a, no máximo, uns 20 metros do Beaubourg. Mas, mesmo assim, essa foi a primeira vez em que entrei no museu... E, é lógico, como todo mundo que entra no museu, tivemos de ser "engolidos" pela Chenille... Aqui o Alexandre e a Elen....
Aqui é a vista que se tem de dentro do corpo da Chenille olhando para a praça em frente ao museu...

O Beaubourg, com seus apenas 5 andares, já é um dos prédios mais altos de Paris. Aliás, creio que mais alto do que ele, fora as torres e outras pontas de igrejas e palácios, só mesmo a Tour Montparnasse, que creio seja a única com bem mais do que 5 andares de toda Paris... Mas esse passeio fica para outro dia, quem sabe...

Foi muito bacana, mas um pouco corrido também. Por conta que tinha um concerto às 16h00 no Conservatório (sala do órgão), quando era umas 15h15, corri para o metrô. E, por isso, não pude ver todo o museu. Ele é dividido em dois andares, o quinto, que é onde fica o acervo de 1900 a 1960, e onde fomos; e o quarto, que é onde fica o acervo de a partir de 1970, onde não deu tempo de ir... Vai ficar para a próxima...
Então que saí de lá e corri ao Conservatório. Esse sr. aí da foto abaixo é o compositor Alain Louvier. Ele também, a exemplo do Boulez ontem, foi lá para dar um testemunho da sua convivência com Messiaen. Como ontem eu já vi que isso iria acontecer, dessa vez fui preparado e levei o meu gravadorzinho portátil digital que comprei para fazer as entrevistas... Consegui gravar tudo aquilo que ele falou...
A peça tocada foi o Livro do Santo Sacramento. Na realidade, eles tocaram, desde ontem, todas as peças de Messiaen para órgão, em uma maratona de 12 horas de música para órgão (8h ontem + 4h hoje...) E, nessa maratona, muitos organistas se revezaram no console... Veja a carinha de todos/as eles/elas nas duas fotos seguintes...

E, realmente, o órgão do Conservatório é um espetáculo à parte... Vale a pena ir lá só mesmo para vê-lo....
Pois bem, quando saí do Conservatório, tinha ainda outro concerto para ir. Antes, porém, fiz uma pequena pausa no bairro do Saint Michel para comer um Kebab (André, ele é idêntico àqueles que a gente comia em Dubai nas barraquinhas. Como é que eles se chamavam mesmo?). E, ainda para completar, arrematei um Halav de sobremesa (o doce de gergelim que eu te mostrei, Gyselle, você lembra?)
Bom. Depois desse banquete, resolvi ir à pé até o Orsay (cerca de 25 min.) para fazer a digestão. Cheguei lá bem em cima da hora, mas não estava lotado não... A Mariana, que tinha ido ao concerto comigo cedo, estava lá desde então. Ela ficou para um concerto que ocorreu às 15h00, também com peças do Messaen (os Vingt Regards: só não fiquei pois já os tinha ouvido no Conservatório e fui ao concerto de órgão...) e, no meio do caminho, ela aproveitou para contemplar o quadro "A Criação do Mundo" que é o que ela mais adora da coleção toda do Museu...
Enfim, voltanto ao concerto, a pianista dessa vez (agora com cabelos pretos, morena) tocou uma peça do fim da vida do Messiaen, as "Petites Esquisses d'Oiseaux". Foi muito bacana ter tido essa experiência de uma peça do início da vida dele, no concerto da manhã, e outra do fim da vida dele, de 1985, no concerto da noite. Deu bem para sentir algo que já tinha lido no livro, mas não tinha ainda vivenciado. A estética musical do Messiaen, ao passar dos anos, vai cada vez mais englobando uma escrita cada vez mais e mais precisa de cantos de pássaros. Dessa maneira, na peça de 1928, não há nenhum canto, e a peça se parece muito com quadros impressionistas, onde a tonalidade é "esfumaçada" por notas ou escalas que não pertencem a ela. Já com a pesquisa sobre os cantos dos pássaros (e hoje, além dessa peça de 1985, a pianista tocou também o "La Fauvette des jardins", de 1970), a escrita de Messiaen passa a ser cada vez mais e mais livre...
Poetisando um pouco, a gente poderia dizer que os pássaros ensinaram não só os seus cantos para o compositor francês, como também o ensinaram a alçar um "vôo livre" em suas músicas, com o uso de sonoridades independentes e a pesquisa por novas cores para o som...
(imaginem só que cor tem o som que a pianista está prestes a atacar na foto abaixo...)

No fim, a pianista da noite agradeceu ao público e se desculpou pois não poderia dar um bis. Mas nem eu e nem a Mariana entendemos o motivo da proibição, pois ela falou muito rapidamente e com um francês de quem estava ainda em êxtase pelo concerto que acabara de dar.... Mas já valeu... Foi já uma maratona cultural para ninguém botar defeito...

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Essa história eu não poderia deixar de contar:
ontem à noite, como fui também ao Orsay, fiquei um pouco conversando com a moça da chapelaria, onde a gente guarda os casacos caso não queira entrar com ele no concerto. Conversei um pouco, mas não muito... Hoje, logo que cheguei, ela já se lembrou de mim e me perguntou se eu tinha tido um bom domingo (já eram quase 20h00). Disse que sim e que aquele era já o terceiro concerto ao qual iria só hoje. Ela achou surpreendente a minha resposta e me perguntou que eu era músico. Eu disse que sim, pedi com licença e me dirigi à sala de espetáculos. Na saída, voltei lá, agora já com a Mariana que encontrei dentro da sala, e fui buscar o meu casaco. Na hora em que cheguei ela já me recepcionou diferente, com um sorriso, algo a que os franceses não são muito chegados fazer... Eu disse, então, muito respeitosamente um boa noite e nem precisei entragar o número do meu cabide. O companheiro dela, que trabalha lá junto, já estava lá dentro providenciando. Aí é que veio o melhor da história: ela nos perguntou de onde éramos. Dissemos que éramos do Brasil. Na hora ela abriu um sorriso imenso e, chamando o seu amigo que estava lá pegando o meu casaco, gritou:
"-Venha aqui!!! Rápido!!!! Eles são do Brasil!!! É por isso que eles são tão "sympa" (simpáticos)!!!!!
Veja se pode!!!! E o que a gente fez não foi nada além de conversar um pouco e dar um sorriso cordial para uma pessoa que estava ali para nos ajudar com os casacos....
Até a próxima,
Tadeu