Desde que cheguei aqui, em setembro, o Arthur vem me convidando para ir a um bar de jazz onde, às sextas e sábados, a entrada é gratuita a partir de meia-noite. Nesse horário ocorre a jam session. Até ontem, eu tinha enrolado e não tinha ido, principalmente acho que pelo horário, por ser tarde e depois não ter mais metrô. Porém se eu não fosse nesse fim-de-semana, não iria mais, pois já estou de partida.... A jam session funcionou assim: tinha um baterista que comandava tudo e um baixista que o acompanhava; porém os demais instrumentos, como piano, guitarra e sopros, eles perguntavam quem da platéia gostaria de tocar. Então, na realidade, é um momento onde os músicos que estão tocando podem nunca antes ter tocado juntos... e é muito divertido. O bar se chama Duc des Lombards (Duque dos Lombardos), pois fica na rue des Lombards.
sábado, 31 de janeiro de 2009
Duc des Lombards
Pessoal:
Desde que cheguei aqui, em setembro, o Arthur vem me convidando para ir a um bar de jazz onde, às sextas e sábados, a entrada é gratuita a partir de meia-noite. Nesse horário ocorre a jam session. Até ontem, eu tinha enrolado e não tinha ido, principalmente acho que pelo horário, por ser tarde e depois não ter mais metrô. Porém se eu não fosse nesse fim-de-semana, não iria mais, pois já estou de partida.... A jam session funcionou assim: tinha um baterista que comandava tudo e um baixista que o acompanhava; porém os demais instrumentos, como piano, guitarra e sopros, eles perguntavam quem da platéia gostaria de tocar. Então, na realidade, é um momento onde os músicos que estão tocando podem nunca antes ter tocado juntos... e é muito divertido. O bar se chama Duc des Lombards (Duque dos Lombardos), pois fica na rue des Lombards.
Saímos da Maison eu, (da esquerda para a direita), o João, a Mariana (casal novo que está hospedado no 501), o Élder e a Gyselle. Lá, ainda, encontramos com o Arthur e com a Mariana.
Hoje à noite, irei a mais um espetáculo para o qual ganhei de novo convites na promoção do mesmo jornal eletrônico, o da Cité. Estou acho com uma maré de sorte... É uma ópera que se chama Maître Zacharius, baseada em um livro de Julio Verne. Convidei a Gyselle para ir comigo...
Desde que cheguei aqui, em setembro, o Arthur vem me convidando para ir a um bar de jazz onde, às sextas e sábados, a entrada é gratuita a partir de meia-noite. Nesse horário ocorre a jam session. Até ontem, eu tinha enrolado e não tinha ido, principalmente acho que pelo horário, por ser tarde e depois não ter mais metrô. Porém se eu não fosse nesse fim-de-semana, não iria mais, pois já estou de partida.... A jam session funcionou assim: tinha um baterista que comandava tudo e um baixista que o acompanhava; porém os demais instrumentos, como piano, guitarra e sopros, eles perguntavam quem da platéia gostaria de tocar. Então, na realidade, é um momento onde os músicos que estão tocando podem nunca antes ter tocado juntos... e é muito divertido. O bar se chama Duc des Lombards (Duque dos Lombardos), pois fica na rue des Lombards.
Um grande abraço,
Tadeu
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Teatro Gerard Philip e greve de transporte público
Pessoal:
Como só faltam alguns dias para eu ir embora, hoje fui resolver algumas das várias pequenas coisas que não posso deixar pendentes. E, no caminho, presenciei a filmagem de uma cena para algum filme... Aliás, não é a primeira vez que presencio isso. Para ser mais preciso, é a terceira desde que cheguei. É engraçado, no Brasil a gente não tem muito o hábito de estar andando pela rua e, de repente, uma equipe inteira de filmagem simplesmente estar lá fazendo alguns takes... A 1ª vez foi na Praça Stravinsky, em frente ao Ircam, com atores e produção japonesa; a 2ª foi aqui mesmo na Cité, que tinha sido transformada em um Palais de Justice. E agora a terceira, em frente a um petshop. Aliás, fui enganado pela produção do filme... Tinha um cartaz que dizia: "lindos buldogues" em frente à loja de animais... É lógico que eu entrei correndo para ver os filhotinhos. Mas, para minha surpresa, não tinha nenhum filhote de buldogue, era um cartaz para a filmagem... :(
Depois, à noite, fomos a uma peça de teatro. Chama-se Coeur ardent e foi representada no teatro Gerard Phillip, em Saint-Denis. Fui com a Elen. Eu ganhei dois ingressos participando de uma promoção aqui da Cité Universitaire...
O único problema de eu ter ido justo hoje à Saint-Denis, que fica MUITO longe de onde moro, é que há uma greve nos meios de transportes públicos ferroviários que começou às 20h00, mesmo horário do início da peça teatral. Para irmos, foi tranquilo, mas estávamos super-preocupados com a volta. Houve um ônibus que nos conduziu até o Châtelet, que já é bem mais perto... Mas e depois? Para nossa sorte, havia ainda o RER, só que com uma redução de 80% nos horários de circulação! Só que demos sorte. Chegamos à estação e não precisamos esperar nem 5 min... Ainda bem. Mas como o pessoal do trem já estava avisando sobre a greve com bastante antecedência, o pessoal já se previniu. Veja só como o trem estava praticamente vazio, mesmo com a dimunuição da circulação:
Como só faltam alguns dias para eu ir embora, hoje fui resolver algumas das várias pequenas coisas que não posso deixar pendentes. E, no caminho, presenciei a filmagem de uma cena para algum filme... Aliás, não é a primeira vez que presencio isso. Para ser mais preciso, é a terceira desde que cheguei. É engraçado, no Brasil a gente não tem muito o hábito de estar andando pela rua e, de repente, uma equipe inteira de filmagem simplesmente estar lá fazendo alguns takes... A 1ª vez foi na Praça Stravinsky, em frente ao Ircam, com atores e produção japonesa; a 2ª foi aqui mesmo na Cité, que tinha sido transformada em um Palais de Justice. E agora a terceira, em frente a um petshop. Aliás, fui enganado pela produção do filme... Tinha um cartaz que dizia: "lindos buldogues" em frente à loja de animais... É lógico que eu entrei correndo para ver os filhotinhos. Mas, para minha surpresa, não tinha nenhum filhote de buldogue, era um cartaz para a filmagem... :(
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Jardin de Louxembourg e Saint Étienne
Pessoal:
Eu achei que a postagem de ontem ficou meio deprê. Li hoje a do meu amigo Arthur que foi uma postagem super bem humorada e resolvi pôr coisas mais alegres aqui no meu blog também!!! Saí pra lá uruca!!!!
É o seguinte: outro dia, por indicação dos meus amigos Elen e Alexandre, eu passei pela Igreja de São Êstevão aqui em Paris e tirei umas fotos. Só que eu até tinha esquecido delas. A Igreja fica ao lado do Pantheon (Susanna, a gente foi lá, você se lembra? Eu só não prestei atenção que era do Saint-Étienne. Ou, melhor, eu não sabia que Saint-Étienne e São Êstevão são, na realidade, a mesma pessoa, só que em um o nome está em francês e em outro, em português....)
Aliás, essa representação aqui nesse afresco se parece muito com uma outra que pus nesse mesmo blog há pouco, de um quadro do Louvre... Esse é mais antigo (o do Louvre...)

Hoje fiz muitas coisas: de manhã trabalhei na minha nova composição; almocei com a Maíra no Pó-Royal; à tarde fui à sala do Mikhail e discutimos a minha composição. Ele me deu muitas dicas importantíssimas, sobretudo sobre a espacialização, algo sobre o qual eu não tenho tanta experiência...; Depois, à noite, fui ao centro; e, chegando do centro, tive uma conversa muito bacana com a minha amiga Mariana.
Eu achei que a postagem de ontem ficou meio deprê. Li hoje a do meu amigo Arthur que foi uma postagem super bem humorada e resolvi pôr coisas mais alegres aqui no meu blog também!!! Saí pra lá uruca!!!!
É o seguinte: outro dia, por indicação dos meus amigos Elen e Alexandre, eu passei pela Igreja de São Êstevão aqui em Paris e tirei umas fotos. Só que eu até tinha esquecido delas. A Igreja fica ao lado do Pantheon (Susanna, a gente foi lá, você se lembra? Eu só não prestei atenção que era do Saint-Étienne. Ou, melhor, eu não sabia que Saint-Étienne e São Êstevão são, na realidade, a mesma pessoa, só que em um o nome está em francês e em outro, em português....)
Aliás, essa representação aqui nesse afresco se parece muito com uma outra que pus nesse mesmo blog há pouco, de um quadro do Louvre... Esse é mais antigo (o do Louvre...)
Aliás, saindo do almoço, fui à pé do Pó-Royal ao Ircam pois estava com tempo. E, no caminho, resolvi entrar no Jardin de Louxembourg. É um lugar pelo qual passo todos os dias e onde nunca tinha entrado... Na foto abaixo, o Senado francês (que fica dentro do jardim)
Achei lá uma instalação que me tocou muito. Tanto pela beleza dela própria, como pela beleza do lugar onde ela está e pelo que ela tenta representar. É claro que em arte, uma representação é sempre ambígua (juram mesmo que não tem mais trema nessa palavra!....), mas está escrito que ela se chama "O grito e o escrito" e representa uma homenagem ao fim da escravatura e, ao mesmo tempo, um alerta contra a escravatura moderna, ainda em voga em muitos países, de maneira disfarçada... Ela tem dois lados... Não consegui definir se há uma relação se cada um dos lados é para um significado... Vejam aí...
domingo, 25 de janeiro de 2009
Clima de xepa
Pessoal:
Por mais que eu me esforce, estou me sentindo já na xepa. Com apenas duas semanas para voltar ao Brasil, é inegável que já estou começando a pensar mais no lá do que aqui...
Por aqui, aliás, várias programações culturais fiz no fim de semana. Ontem fui jantar em um restaurante marroquino com a Elen, a Elis e o Alexandre. Ele, aliás, volta ao Brasil já amanhã: boa viagem!... O prato que comemos? Couscous marroquino (aliás, não tem nada a ver com o cuscus que comemos no Brasil. Ele consiste em uma farinha de sêmola preparada com manteiga servida junto com um caldo com legumes. Servidos em compartimentos separados, eles são unidos no prato do freguês, na hora, acompanhando ou não uma carne.)
Hoje fui ao cinema com a Gyselle. Não tinha ido nenhuma vez ainda ao cinema desde que cheguei. O filme que vimos: Séraphine.
E, mais à tarde, quando voltamos, teve um bolo em comemoração ao aniversário da Cristina e do Thiago. Parabéns aos dois. Durante a "festinha", três novos moradores do andar foram apresentados: a Mari, uma sueca que chegou ontem; a Mari(ana) e o Jorge (tenho dúvidas se é esse mesmo o nome), ambos brasileiros e moradores do apartamente em frente ao meu, o 501.
Um abraço,
Tadeu
Por mais que eu me esforce, estou me sentindo já na xepa. Com apenas duas semanas para voltar ao Brasil, é inegável que já estou começando a pensar mais no lá do que aqui...
Por aqui, aliás, várias programações culturais fiz no fim de semana. Ontem fui jantar em um restaurante marroquino com a Elen, a Elis e o Alexandre. Ele, aliás, volta ao Brasil já amanhã: boa viagem!... O prato que comemos? Couscous marroquino (aliás, não tem nada a ver com o cuscus que comemos no Brasil. Ele consiste em uma farinha de sêmola preparada com manteiga servida junto com um caldo com legumes. Servidos em compartimentos separados, eles são unidos no prato do freguês, na hora, acompanhando ou não uma carne.)
Hoje fui ao cinema com a Gyselle. Não tinha ido nenhuma vez ainda ao cinema desde que cheguei. O filme que vimos: Séraphine.
E, mais à tarde, quando voltamos, teve um bolo em comemoração ao aniversário da Cristina e do Thiago. Parabéns aos dois. Durante a "festinha", três novos moradores do andar foram apresentados: a Mari, uma sueca que chegou ontem; a Mari(ana) e o Jorge (tenho dúvidas se é esse mesmo o nome), ambos brasileiros e moradores do apartamente em frente ao meu, o 501.
Um abraço,
Tadeu
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
+ berimbau
Pessoal:
(Ainda refletindo sobre a música nova) Há duas maneiras de se encarar um instrumento musical. A primeira é tratando as suas referencialidades; ou seja, pensar em um instrumento como parte de algo que está além dele. Por exemplo, nos vídeos do Jacaré do Lodo, ele nos ensina a tocar o berimbau a partir da lógica da capoeira e, por isso mesmo, uma coisa está fortemente associada à outra. Não tem como você ouvir o JL sem lembrar da capoeira, o berimbau dele é um símbolo da capoeria (isso na relação triádica do ícone-índice-símbolo);
Já a segunda maneira é você encarar um instrumento musical a partir da sua sonoridade própria. É a fábula do "L'enfant à l'herbe" do Pierre Schaeffer, em seu livro "Traité des objects musicaux". Ou seja, um instrumento não é referencial e sim nasce com a sua sonoridade. Para ficar mais claro isso, gostaria de exemplificar com um vídeo do Naná Vasconcelos, que me tocou muito...
Como fica bem claro no vídeo, não há um jeito certo ou errado de tocar (tecla sobre a qual o Jacaré do Lodo, para usar um exemplo oposto, bate constantemente). No vídeo do Naná, o instrumento berimbau não existe "à priori", ele é inventando ao mesmo tempo em que é inventada a sua sonoridade; e a sua maneira de tocar nasce da própria sonoridade... Essa é a grande diferença entre o berimbau referencial e o berimbau "enfant à l'herbe".
Um grande abraço e até amanhã, talvez...
Tadeu
(Ainda refletindo sobre a música nova) Há duas maneiras de se encarar um instrumento musical. A primeira é tratando as suas referencialidades; ou seja, pensar em um instrumento como parte de algo que está além dele. Por exemplo, nos vídeos do Jacaré do Lodo, ele nos ensina a tocar o berimbau a partir da lógica da capoeira e, por isso mesmo, uma coisa está fortemente associada à outra. Não tem como você ouvir o JL sem lembrar da capoeira, o berimbau dele é um símbolo da capoeria (isso na relação triádica do ícone-índice-símbolo);
Já a segunda maneira é você encarar um instrumento musical a partir da sua sonoridade própria. É a fábula do "L'enfant à l'herbe" do Pierre Schaeffer, em seu livro "Traité des objects musicaux". Ou seja, um instrumento não é referencial e sim nasce com a sua sonoridade. Para ficar mais claro isso, gostaria de exemplificar com um vídeo do Naná Vasconcelos, que me tocou muito...
Como fica bem claro no vídeo, não há um jeito certo ou errado de tocar (tecla sobre a qual o Jacaré do Lodo, para usar um exemplo oposto, bate constantemente). No vídeo do Naná, o instrumento berimbau não existe "à priori", ele é inventando ao mesmo tempo em que é inventada a sua sonoridade; e a sua maneira de tocar nasce da própria sonoridade... Essa é a grande diferença entre o berimbau referencial e o berimbau "enfant à l'herbe".
Um grande abraço e até amanhã, talvez...
Tadeu
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Berimbau
Pessoal:
Pretendo colocar um berimbau na minha nova peça. Só que, daí, surgiu a dúvida: como escrever para o instrumento? Há alguém que já tenha tentado?
O berimbau é um instrumento que tem o seu ensino tipicamente oral, como é visível na série de vídeos no youtube do Jacaré do Lodo (são 19 vídeos!... Já assisti até agora até o 13....)
Agora, há também um pessoal que já é mais avançado no tocar o berimbau. Não que o Jacaré não seja, mas ele está sendo bastante didático em seus vídeos. Há dois "improvisadores" que me chamaram muito a atenção: o Ramiro Musotto e o Cabello.
Não sei o porquê, mas o vídeo do Cabello não há um link para importá-lo diretamente... Fica então o link da Internet, para ser copiado e colado no seu navegador: http://www.youtube.com/watch?v=Jnd0_kEOFQU O improviso mais bacana mesmo é no início... Depois vira dança, o que é também legal...
Agora, algo que me chamou muito a atenção foi descobrir que há também berimbau na África. Isso eu não sabia. Achei que era um instrumento brasileiro. Mas não... Vejam a diva Madosini Manqina, da África do Sul. É um show!!! E ela cantando nas profundezas, então!!!! Vejam só...
Agora, há ainda um outro jeito de se tocar o berimbau que é utilizando o bordão de copo de vidro e "afinando" o instrumento. Há um vídeo bacana do Dinho Nascimento fazendo isso, no seu berimbau blues...
Então é isso... Viu só quanto de bobeira a gente aprende também no youtube!!! Acho que isso que é o mais incrível hoje em dia. Se você desconhece algo, acesse o youtube pois é bem capaz que haja algo lá!!!!
Agora, respondendo a minha pergunta inicial, "como escrever para o instrumento?", achei sim uma peça de um compositor chamado Hiller, que fez um dueto de piccolo e berimbau. Ele utilizou uma grafia mais ligada ao jeito de tocar do Dinho Nascimento, com alturas definidas, em clave de fá. Não sei se adoterei essa forma de escrita, pois como ficou bem claro nos vídeos do Jacaré do Lodo, o mais importante mesmo é o lugar e o jeito como se toca, e não as alturas que com isso se obtém. A não ser, é claro, em uma prática como a do Dinho, onde as alturas são importantes. Talvez haja um jeito de mesclar as duas coisas... Sei lá, estou ainda "en travaux" (em reformas...)
Um grande abraço e até a próxima,
Tadeu
Pretendo colocar um berimbau na minha nova peça. Só que, daí, surgiu a dúvida: como escrever para o instrumento? Há alguém que já tenha tentado?
O berimbau é um instrumento que tem o seu ensino tipicamente oral, como é visível na série de vídeos no youtube do Jacaré do Lodo (são 19 vídeos!... Já assisti até agora até o 13....)
Agora, há também um pessoal que já é mais avançado no tocar o berimbau. Não que o Jacaré não seja, mas ele está sendo bastante didático em seus vídeos. Há dois "improvisadores" que me chamaram muito a atenção: o Ramiro Musotto e o Cabello.
Não sei o porquê, mas o vídeo do Cabello não há um link para importá-lo diretamente... Fica então o link da Internet, para ser copiado e colado no seu navegador: http://www.youtube.com/watch?v=Jnd0_kEOFQU O improviso mais bacana mesmo é no início... Depois vira dança, o que é também legal...
Agora, algo que me chamou muito a atenção foi descobrir que há também berimbau na África. Isso eu não sabia. Achei que era um instrumento brasileiro. Mas não... Vejam a diva Madosini Manqina, da África do Sul. É um show!!! E ela cantando nas profundezas, então!!!! Vejam só...
Agora, há ainda um outro jeito de se tocar o berimbau que é utilizando o bordão de copo de vidro e "afinando" o instrumento. Há um vídeo bacana do Dinho Nascimento fazendo isso, no seu berimbau blues...
Então é isso... Viu só quanto de bobeira a gente aprende também no youtube!!! Acho que isso que é o mais incrível hoje em dia. Se você desconhece algo, acesse o youtube pois é bem capaz que haja algo lá!!!!
Agora, respondendo a minha pergunta inicial, "como escrever para o instrumento?", achei sim uma peça de um compositor chamado Hiller, que fez um dueto de piccolo e berimbau. Ele utilizou uma grafia mais ligada ao jeito de tocar do Dinho Nascimento, com alturas definidas, em clave de fá. Não sei se adoterei essa forma de escrita, pois como ficou bem claro nos vídeos do Jacaré do Lodo, o mais importante mesmo é o lugar e o jeito como se toca, e não as alturas que com isso se obtém. A não ser, é claro, em uma prática como a do Dinho, onde as alturas são importantes. Talvez haja um jeito de mesclar as duas coisas... Sei lá, estou ainda "en travaux" (em reformas...)
Um grande abraço e até a próxima,
Tadeu
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Nieuw Ensemble
Pessoal:
A peça que pretendo escrever deverá ser apresentada pelo Nieuw Ensemble, da Holanda. Ou, de outra maneira, eu vou escrever para eles, pois eles estão pedindo peças novas a compositores brasileiros. Agora só faltará a minha peça ser selecionada. Não custa nada sonhar. E, para fazer algo mais coerente com o grupo, comecei a xeretar na Net sobre eles. E achei uns vídeos bacanas no Youtube. Mando aí uma versão musicada do João e Maria. Não entendi muito o que dizem pois está em holandês, mas dá para ver que se trata dessa história. Só um detalhe: no vídeo há dois grupos, o de teatro e o de músicos...
Um grande abraço,
Tadeu
A peça que pretendo escrever deverá ser apresentada pelo Nieuw Ensemble, da Holanda. Ou, de outra maneira, eu vou escrever para eles, pois eles estão pedindo peças novas a compositores brasileiros. Agora só faltará a minha peça ser selecionada. Não custa nada sonhar. E, para fazer algo mais coerente com o grupo, comecei a xeretar na Net sobre eles. E achei uns vídeos bacanas no Youtube. Mando aí uma versão musicada do João e Maria. Não entendi muito o que dizem pois está em holandês, mas dá para ver que se trata dessa história. Só um detalhe: no vídeo há dois grupos, o de teatro e o de músicos...
Um grande abraço,
Tadeu
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Cervau en travaux
Pessoal:
Agora que a Li foi embora, o meu cérebro voltou a pensar na tese... E também nas composições... Hoje fui ao Ircam com a idéia de começar a escrever mais uma peça... Vamos ver o que vai sair.
Um grande abraço,
Tadeu
Agora que a Li foi embora, o meu cérebro voltou a pensar na tese... E também nas composições... Hoje fui ao Ircam com a idéia de começar a escrever mais uma peça... Vamos ver o que vai sair.
Um grande abraço,
Tadeu
Concerto de órgão na Santo Eustáquio
Pessoal:
Ontem, primeiro dia sem a minha linda por aqui, fomos a um concerto na Igreja do Santo Eustáquio, no Les Halles. Foi bem bacana... Curtinho: começou às 17h30 e acabou já às 18h00... Mas já valeu para dar uma volta.
Saindo de lá, fomos ao Quartier Latin para comermos um Falafel e um Halav. No caminho, passamos pelo Palais de Justice, que é muito bonito, visto da ponte que atravessa o Sena.
Ontem, primeiro dia sem a minha linda por aqui, fomos a um concerto na Igreja do Santo Eustáquio, no Les Halles. Foi bem bacana... Curtinho: começou às 17h30 e acabou já às 18h00... Mas já valeu para dar uma volta.
domingo, 18 de janeiro de 2009
Tchau, Linda... Até daqui a três semanas...
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Orangerie
Pessoal:
Hoje fomos passear no Orangerie. Esse lugar era utilizado, antigamente, como uma estufa para guardar as plantas exóticas que não suportariam o clima frio do Inverno ao ar livre no parque do Tuilerie. Porém, hoje em dia, ele é um Museu. E a casa do ciclo das Nymphéas, de Monet. Depois, fomos comer gallettes no Saint-Michel (Quartier Latin), acompanhado de cidra, é lógico... As fotos ficaram um pouco fora de ordem...
É isso aí, então... Amanhã a Li já vai embora... :(
Mas é assim mesmo... Daqui há pouco eu também já estou de volta ao Brasil...
Um grande abraço,
Tadeu
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Louvre
Pessoal:
Hoje acordamos tarde pois ninguém é de aço e, à tarde, fomos passear no Louvre... Na foto, Li com fundo para o Tuileries...
Aqui nós dois em frente ao famoso museu...
Em frente à Pirâmide.
Na entrada do Museu, dentro da Pirâmide.
Essa é especial para o Arthur... Acompanhando o cartão postal que há no apê dele, o cofrinho mais famoso do mundo, o da Vênus de Milo... AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!!
Preparação para o vídeo que se encontra no fim da postagem...
Este é o quadro do Carracci. Ele representa o apredejamento de Santo Estevão... As próximas duas fotos são detalhes desse quadro...


Pausa para a foto... Hoje ficamos das 14h00 às 17h30, horário de fechamento do museu e vimos apenas uma das três partes do Louvre... Em compensação, vimos até a parte de arte da Oceania, com uma cabeça gigante da Ilha de Páscoa, um moai... Alguém aí se arrisca dizer com certeza onde fica a exposição dentro do Louvre sobre a Oceania? Eu juro que é em um canto pelo qual eu nunca passara... O louvre, de tão imenso que é, nos dá a oportunidade de encontrar coisas novas mesmo sendo esta a quarta vez que vou lá... (A cabeça gigante não está na foto...)
Hoje acordamos tarde pois ninguém é de aço e, à tarde, fomos passear no Louvre... Na foto, Li com fundo para o Tuileries...
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Parque Buttes Chaumont e Cemitério Père Lachaise
Pessoal:
Hj fomos fazer um passeio pelo 19ème e 20ème.
Iniciamos o passeio pelo Buttes Chaumont. Um parque ao estilo inglês. Não todo geométrico como os franceses e com muita coisa "fake" (imitando algo real, como um gruta), mas nem por isso, deixa de ser muito bonito.
Poses inglesas, ou sei lá o que possa ser. Talvez sem muitas expressões faciais marcantes, como os próprios ingleses.
Lá debaixo, avistamos (à esquerda na montanha), algo que estava marcado no mapa como um templo da Sibila. Como pode-se notar, é bem alto e íngrime.
Quando lá chegamos, eis que para nossa surpresa.....Cadê a Sibila??????????????
Como não havia estátua nenhuma, decidimos fazer nossa própria pose....Tadeu muito influenciado por Rodin....
Sequências de: Estrela de blog brasileiro sendo perseguida por Paparazzi....dá muito trabalho ser famosa..... "É culpa do blog do Tadeu!!" - Palavras da própria entrevistada...


Após a perseguição, decidimos ir ao Père-Lachaise. (Cemitério onde jaz muitas celebridades- chiquizinho Cami...)
Colette - poetisa francesa. Para saber mais http://fr.wikipedia.org/wiki/Colette
Para Kardecistas....O engraçado é que quando as pessoas diziam que os brasileiros eram reconhecidos de 1a no cemitério a gente não acreditava. Ao ouvir um pessoal pedindo direções a um guia sobre a direção da lápide de Kardec, ele perguntou de cara: " Brasileiros?!"
Victor Noir. Ilustre jornalista, assassinado pelo sobrinho de Napoleão III. Esse episódio causou grande furor na população na época, pois as coisas já não andavam muito bem para os republicanos.
Hj fomos fazer um passeio pelo 19ème e 20ème.
Iniciamos o passeio pelo Buttes Chaumont. Um parque ao estilo inglês. Não todo geométrico como os franceses e com muita coisa "fake" (imitando algo real, como um gruta), mas nem por isso, deixa de ser muito bonito.
Fato interessante é que não é por isso que essa lápide é famosa, mas sim, pela crença popular que se criou em torno da estátua que auxiliaria as pessoas que desejam ter filhos... reparem o local da estátua que está mais gasto...pois é..uma esfregadinha é o suficiente...
Até amanhã,
Lígia e Tadeu
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
2 dias em 1 postagem
Pessoal:
Ontem ficamos sem Internet. Por isso hoje vou ter de postar dois dias em um. Ontem, segunda, fomos a duas Igrejas. Logo cedo fomos à Igreja de São Vicente de Paula.
O corpo do Santo continua lá, incorrupto...
Saindo de lá, fomos à pé à Sainte Chapelle. Fomos eu, a Lígia e a Ana, uma nova moradora do 5º andar.
Realmente os vitrais dela são muito lindos...
(Mas nem se comparam à beleza de meu amor...)
Hoje, terça, o dia prometia. Acordamos com o arco-íris. Era realmente o nosso dia de sorte!!!
Aproveitando, fomos à Versailles.
Ele estava todo dourado...
Detalhes do interior do palácio.
Cama da rainha...
Fomos lá eu, a Lígia e o Luis. Essa foto é já no trem, na volta...
Depois de lá, corremos para o Montmartre para irmos ao Museu do Salvador Dalí. Lá esquecemos de tirar fotos. Mas aproveitamos para tirar algumas fotos do Moulin Rouge à noite... 
Depois de lá, ainda tivemos pique para irmos à uma parte mais nova da cidade, a Défense. É um local projetado nos anos 1980 para abrigar os novos escritórios comerciais e algumas empresas.
Lá está o Grande Arco da Défense, que é alinhado com o Arco do Triunfo, a Place de la Concorde, o Tuileries e o Louvre. É gigantesco. Segundo o nosso guia, cabe, dentro do vão dele, a Notre Dame inteira.
Ontem ficamos sem Internet. Por isso hoje vou ter de postar dois dias em um. Ontem, segunda, fomos a duas Igrejas. Logo cedo fomos à Igreja de São Vicente de Paula.
E, conforme dissemos, é possível, de lá, avistar o Arco do Triunfo. Na foto está com bastante zoom.
A Li está mandando dizer que precisa fazer um esforcinho para ver o Arco do Triunfo nessa foto...
Então é isso...
Até amanhã,
Tadeu e Lígia.
Assinar:
Postagens (Atom)